Inventário de Emissões
Na primeira etapa, foi delimitada a abrangência do Inventário (instalações e atividades da organização contempladas – limite organizacional). Em seguida, identificaram-se as fontes e os sumidouros de GEE da organização, realizou-se o processo de coleta de dados (pelas unidades regionais e corporativa) e fez-se o cálculo das emissões (utilizando os fatores de emissão para conversão/contabilização) com o auxílio de software especializado.
Realizamos o inventário para os anos base de 2020, 2021 e 2022, identificondo que os resultados são compatíveis com o setor de energia, em especial o de transmissão, destacando no Escopo 1 as emissões relacionadas aos processos de mudança de uso do solo, como a supressão de vegetação, a combustão móvel em razão da frota própria da empresa e emissões fugitivas como a reposição de gás isolante SF6; e no Escopo 2 a Perda por Transmissão.
As concessões têm responsabilidade pela gestão da infraestrutura das instalações e dos equipamentos, assim como pela garantia da disponibilidade das linhas de transmissão. Já o ONS, por coordenar e controlar a operação da transmissão de energia elétrica no SIN, impõe restrições ao estabelecimento de ações e metas de mitigação com relação ao Escopo 2, ou seja, à perda de energia durante o processo de transmissão.
Devido a esse contexto específico do setor elétrico brasileiro, existe um desafio de como estabelecer metas alinhadas às iniciativas SBTi, Race to Zero, Business Ambition for 1,5 ºC e Ambição NET ZERO pelo Pacto Global, elaboradas para atendimento e adesão tanto ao Pacto Global como ao Acordo de Paris, os quais a Companhia apoia. Assim, a TAESA acompanha todas essas iniciativas, estabelecemos ações tais como campanhas e capacitações relativas ao tema; treinamento de combate e redução de queimadas; reposição florestal; cultivo de viveiros e distribuição de mudas; e está construindo um plano de ação e metas de combate às Mudanças Climáticas a ser implementado até 2030.